Se você abriu meu blog hoje com a intenção de ler alguma coisa útil e funcional, esqueça. Vá ali no xis vermelhinho e clique antes de se decepcionar. Porque decidi que a primeira postagem do ano de 2012 não vai ser um texto culto, nem algo engraçado. Não vai ser de agradecimento, muito menos de metas e pedidos de ano novo. Aliás, essa postagem não vai ser nem minha. Porque os textos que eu escrevo não são meus... São de quem faz o meu dia, minha semana, meus meses e meus anos. Não, os textos não são meus. São de quem eu encontro todo dia e de quem eu não vejo há alguns anos. São do meu filho, do meu namorado, do meu pai, dos meus amigos.
Essa postagem vai ser somente uma anáise, dentre tantas outras que eu já fiz. Nada especial. Uma análise de mim mesma, apenas mais uma. Mas a primeira de 2012 :)
Sou do tipo de pessoa que raramente esconde o que está sentindo, mas que quando esconde, esconde mesmo, pra ninguém achar. Me perco nas minhas memórias porque tenho uma certa tendência a viver um pouco do passado. Mal de quem vive muitas mudanças, eu acho.
Quando estou sozinha quero gente, quando estou cercada de pessoas quero ficar sozinha. Sou indecisa, sou pidona, sou dengosa, manhosa e chorona. Choro por motivo e sem motivo, vivo com os olhos ardendo. Não gosto de chorar.
Não durmo sem uma mensagem de boa noite do meu amor e um beijo de boa noite no meu filho, não levanto enquanto ainda acho uma desculpa pra continuar deitada. Perco noites de sono pensando nos dias, adormeço toda noite com as mesmas imagens na mente. Gosto de olhar pras estrelas, gosto de observar a Lua. Não gosto de sol, não gosto de calor. Adoro o frio.
Gosto de assistir televisão, de comer doce e frituras, de cozinhar. Não gosto de engordar.
Sou do tipo de mulher que precisa escutar que é linda, ser chamada de apelidos carinhosos, escutar um elogio regularmente. Sou paranóica e neurótica.
Escrevo o que eu penso, o que eu gosto, o que eu não gosto e o que eu não conheço. Gosto de escrever, gosto de ler. Confesso que volto nos meus textos de anos atrás só pra comparar com os mais atuais, e não vejo muita diferença no modo de escrever. Eu cresci, mudei, mas meu M.O. ainda é o mesmo.
Gosto de água, de banho, de mar. Ah, eu AMO o mar. Gosto de olhar pra ele e refletir, ou de só olhar. Não gosto de piscina.
Gosto de abraço, de beijo, de carinho. De ter alguém pra ligar quando estou em crise, alguém pra aguentar minha TPM e ainda dizer que me ama no fim do dia.
Odeio esquecer o que eu ia falar ou escrever, amo lembrar dos meus bons momentos, recentes ou não.
Mando mensagens o dia inteiro, raramente faço ligações. Não gosto quando o celular fica sem sinal.
Tenho mais sonhos que fios de cabelo, uns mais importantes, outros que eu esqueço minutos depois de sonhar. Gosto de pensar que vou ser muito feliz. Que vou ter uma casa, filhos, um marido que me ama, cachorro, gato, cobra, passarinho, quem sabe netos. Porque afinal, o que é a felicidade sem alguém pra compartilhar? :)
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