quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Adivinha quem fez pra mim? :)

11 de dezembro de 2011, 2:46 a.m.

Cercado pelo vazio,
forçado a aceitar a dura realidade,
de estar cercado por pessoas de todas as formas,
mas ser a criatura mais solitária do mapa.

Prestes a entrar em sono profundo
E, enfim, poder matar a saudade daquele magnífico ser.
Inquestionável deusa.

Deusa que domina meus sonhos,
que tem posse de meu mais profundo amor.
Que me dá motivo para passar mais um dia,
podendo novamente adormecer ao seu término
e reencontrar essa ilusão vital.

Minha doce ilusão, meu pequeno momento de tranquilidade.
Mesmo ainda separada de mim,
me controla, monopoliza minha mente, me faz sonhar.
O que seria desse pobre ser que sou eu, se não pudesse a amar?

22/12/2011

O que os olhos não veem, o coração anseia.
Como posso melhorar, se eu já tive o melhor?
Como posso me distrair, se tudo me lembra você?
Cada canto, cada luz, cada cor.

Vejo seu rosto em toda direção que eu olho,
e quase consigo ver o seu halo,
porque sei que você é meu anjo.
Meu salvador.

Ouço sua voz como se estivesse aqui...
Truques da mente às vezes acalmam o coração.
Mas nunca, em um milhão de anos,
poderiam aquietar e silenciar essa saudade que grita por você,
implorando com todo o meu corpo e alma por mais um pouco dessa morfina.

Meu doce sonho,
meu desejo encarnado.
Ah, se ao menos soubesse...
Meu sol particular, meu verão indiano em meio ao inverno do Alasca!

Ele é tudo que eu preciso, e ainda mais.
Tudo que eu quero, tudo que eu tenho...

E eu gosto.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Só o fim da história importa?

Outro dia, uma amiga veio aqui em casa, começamos a conversar sobre literatura e acabei, meio a contragosto, emprestando um livro para ela (sim, sou essa pessoa chata que não gosta de emprestar livros! Ninguém devolve. Sei disso porque estou cheia de de livros dos outros em casa). Enfim. Depois que emprestei, fiquei toda curiosa para saber o que ela tinha achado. Ela não costuma ler muito, mas eu tinha certeza que desse livro ela ia gostar. Depois de meses enrolando, ela finalmente começou a ler. Aí, um dia, ela entra no MSN e fala: "terminei o livro". Pergunto: "e aí, e aí?" E ela responde: "ah, não gostei do final". Sério. "Não gostei do final": isso é tudo o que ela tinha a dizer? Suspirei e perguntei o que ela achou, então, das outras 290 páginas, já que não tinha curtido as últimas dez. "ah, sei lá, achei que a história ia acabar indo para outro lado", ela respondeu. De novo, focada no final. Desisti e não comentei mais sobre o livro (a não ser pra cobrar a devolução). E fiquei pensando: quantas vezes a gente não dá mais valor ao final das coisas do que à história toda? Nem é só com livros ou filmes. Tem gente que tem um namorado perfeito, que durou três anos felizes, sem nenhuma discussão. Ok, isso não existe. Mas, enfim, o namoro foi lindo a maior parte do tempo e teve um final péssimo - digamos, o cara se apaixonou por uma menina e ambos fugiram para o Caribe. Por que essa parte tem que apagar os três anos inteiros, como se eles não tivessem valido a pena ?Tenho uma amiga que ama com todo o amor dela detonar o ex porque ele a largou de repente (embora não tenha fugido para o Caribe com ninguém). Hoje, ela já está toda serelepe com outra pessoa, mas, se você pergunta sobre aquele namoro, ela já vai respondendo que foi uma história sofrida, que quase morreu e tal. Ou seja, os momentos em que os dois tomavam sorvete, os passeios, a harmonia, tudo sumiu, e ficou só um cara sem coração e um fim sofrido. Pior, ficou aquela sensação de "não deu certo". Aliás, se tem uma coisa que sempre detestei nos meus fins de namoro é quando alguém me perguntava: "ah, mas por que não deu certo?" Só porque acabou, não deu certo? Pra mim, passar um tempão feliz com alguém é, sim, dar certo com essa pessoa, vai. Uma vez, um amigo meu, superneurótico com dieta, ficou tão encanado com tanto que tinha comido numa festa que foi embora para casa de cara fechada, depois de uma noite bem divertida. Também tenho uma amiga que, no último dia de viagem de um mês, quebrou um dedo e ficou tão mal-humorada que nem gosta de lembrar da viagem. Sério, foram tantos dias ótimos, mas ela só se foca no último. Já me peguei fazendo isto também: encanando com a parte chata de uma conversa que, pela noite inteira, foi tão agradável; recordando justamente a hora da festa que não foi legal. Por quê? Por quê? Pode ser hábito, pessimismo, memória ruim. Sei lá. Só sei que eu ainda não faço a menor idéia se existe vida depois da morte. Sem querer ser mórbida nem nada, se não existir, a gente vai ter que contentar com um final bem sem graça para a nossa trajetória: puf, sumimos da Terra. E aí, a vida valeu menos a pena por causa disso? Não acho. Prefiro me focar nas 290 páginas que eu aproveitei.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Tempo...

É tempo de tomar decisões. O tempo de pensar já se foi, e agora é hora de concretizar. Os prazos acabaram, o que tiver que ser feito deve ser feito, o que tiver que ser deixado deve ser deixado pra trás. Não há mais espaço para dúvidas, pensamentos incertos, suposições... Tudo isso já passou, já se foi. E agora, o que você vai fazer? Porque as escolhas tomadas nesse momento da sua vida podem mudar a sua história. Podem mudar todo o seu jeito de ser, de pensar, de agir. E não poderá ser consertado depois. É a sua história, e você deve ter cuidado com o que faz dela. O mesmo livro não pode ser escrito duas vezes... É tempo de ser inteligente. De tomar os caminhos certos, dizer as palavras corretas. Porque agora mais que nunca você deve saber que não é mais um conto-de-fadas, é uma história. A sua história. E ninguém poderá escrevê-la por você, por mais fraco que você se sinta. Você é quem deve tomar as iniciativas dessa vez, escolher seu destino, de uma vez por todas. É tempo de ser forte... E o tempo não volta atrás.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Poderíamos casar.

Não chegarímos sequer perto do exemplo de família perfeita. Teríamos um apartamento, quem sabe uma casa com jardim. Não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias. Sairíamos pra jantar em algum dia de chuva e não nos importaríamos em chegarmos encharcados. Dormiríamos com o computador ligado. Nos beijaríamos no meio de alguma frase. Você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria por que, eu não responderia. Saberíamos. Poderíamos casar...

Nenhum amor...

O sol e a lua foram apaixonados desde o inicio dos tempos, porém incapazes de se tocarem. Era a primeira vez que acontecia um eclipse, e no momento em que se encontraram, sabiam que pertenciam, a partir dali, um ao outro. Mas obedecendo às leis naturais, pouco a pouco foram se soltando, jurando que se encontrariam e se amariam de novo. O eclipse não aconteceu mais, mas eles ainda esperam, porque sabem que quando ele vier, valerá a pena ter esperado tanto tempo... Sol e lua se vêem apenas poucos minutos por dia, mas é o suficiente para a lua, lá de longe, gritar ao sol que o ama, e receber um sorriso de volta, que a manterá feliz até o dia em que se encontrarem novamente.
Nenhum amor é de todo impossível.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fico realmente irritada,

quando eu vejo que as pessoas lêem meu blog, minhas postagens, e pelos meus desabafos acham que há algo errado, que eu estou triste, que as coisas precisam melhorar. Porque sinceramente, eu acho que nada precisa melhorar agora. Algumas distâncias a serem encurtadas, algumas respostas, algumas ansiedades. Mas e daí? Eu tô feliz, caramba. Claro que acontecem coisas ruins comigo, claro que estão acontecendo coisas bem complicadas comigo. Mas não, eu não vou ficar me lamentando, não vou virar um "Zangado" da vida. Uma pessoa que eu gosto muito uma vez me disse que eu era capaz de coisas incríveis, e tudo que eu precisava fazer era começar a encarar as coisas de frente, porque eu ia saber o que fazer, o que pensar e como agir. E quer saber? Talvez esteja dando certo. Talvez meus problemas não sejam tão grandes assim... Talvez tudo que eu tenha a fazer é olhar pra frente, e parar de abaixar a cabeça. E é o que eu estou fazendo. Não me arrependo. Sei que isso vai me fazer viver melhor, e consequentemente mais gente vai viver bem. Sendo assim, por que eu ia querer mudar alguma coisa? =)


Tudo tem uma razão. Até as coisas que, agora, parecem impossíveis.

Há alguns dias me perguntaram...

...por que às vezes meus textos aqui eram tão tristes, tão cheios de drama. Sabe, eu admito que já foi diferente. Houve um tempo em que meu blog era como meu diário, eu postava o que me acontecia, contava meus dias, minha semana... Mas chegou um ponto em que eu vi que não fazia diferença. Criei esse blog com a intenção de mostrar um pouco de mim às pessoas... Mostrar a parte de mim que elas não vêem andando na rua, conversando com os amigos ou na escola, sentada em algum canto. Posto aqui o que eu penso, o que eu sinto, e algumas vezes o que eu quero. Se fica carregado de drama? Claro que sim! Isso aqui são meus desabafos, meus gritos reprimidos. Quando eu estou feliz não penso em desabafar, penso em externar a alegria. E devo admitir, poucas vezes eu faço isso através do blog... Mas tenho uma ligação com essa página html maior do que vocês podem imaginar.
Sabe, quando eu era criança, eu tinha um diário. Eu escrevia de tudo nele: meu dia, meus choros, minhas vontades, minhas obrigações. Mas quando ele terminava, eu pensava: nossa, que legal, agora meu caderno sabe quem eu sou de verdade. E eu fui percebendo com o tempo que não adianta você ser você, ter seus sonhos, conhecer a si mesmo se o resto do mundo não puder ver quem você realmente é, por trás de todas as muralhas, padrões sociais e falsas imagens.
Hoje, comparando os primeiros textos com os que eu tenho postado recentemente, reconheço em todos o meu estilo de escrever, o meu já comum melodrama às vezes, admito. Mas mesmo que todos tenham semelhanças, consigo ver uma diferença enorme. Quando eu criei esse blog eu era uma menininha assustada, jogada no meio de um círculo, que tinha medo de tudo e não sabia o que fazer. Que tinha medo de arriscar e cometer erros, que achava que não poderia viver de forma diferente. Seria idiotice eu dizer que não sinto medo mais. Sinto sim... Mas hoje eu vejo que sei lidar muito melhor com essa situação. Que eu aprendi a lutar pelo que eu queria, e não aceitar o que me impunham. Mais de trinta vezes nesse blog eu disse que tinha mudado, mas quer saber? Não, eu não tinha mudado! Eu estava mudando, e ainda estou. Vejo em mim coisas que eu não via antes, não vejo mais coisas que deveriam ter sumido há muito mais tempo e eu não fui forte o suficiente para fazer com que elas fossem. E no final de tudo eu fico feliz, porque sei que estou cada vez mais próxima de sincronizar a imagem com o interior. Porque sei que finalmente, as pessoas estão próximas de enxergar minha verdadeira imagem, ou pelo menos a imagem que eu faço de mim. E nada poderia me deixar mais feliz =)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Firework - Katy Perry

Do you ever feel like a plastic bag
Drifting throught the wind
Wanting to start again
Do you ever feel, feel so paper thin
Like a house of cards
One blow from caving in
Do you ever feel already buried deep
Six feet under scream
But no one seems to hear a thing
Do you know that there's still a chance for you
Cause there's a spark in you
You just gotta ignite the light
And let it shine
Just own the night
Like the Fourth of July
Cause baby you're a firework
Come on show 'em what your worth
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
As you shoot across the sky-y-y
Baby you're a firework
Come on let your colors burst
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
You're gonna leave 'em fallin' down-own-own
You don't have to feel like a waste of space
You're original, cannot be replaced
If you only knew what the future holds
After a hurricane comes a rainbow
Maybe you're reason why all the doors are closed
So you could open one that leads you to the perfect road
Like a lightning bolt, your heart will blow
And when it's time, you'll know
You just gotta ignite the light
And let it shine
Just own the night
Like the Fourth of July
Cause baby you're a firework
Come on show 'em what your worth
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
As you shoot across the sky-y-y
Baby you're a firework
Come on slet your colors burst
Make 'em go "Oh, oh, oh!"
You're gunna leave 'em fallin' down-own-own
Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
It's always been inside of you, you, you

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dia 08/01/2011,

uma nova estrelinha passou a brilhar no céu. O nome dela é Maria Eduarda, e seu brilho vai estar pra sempre marcado no na grandeza do universo. Sei que não a conheci, sei que nem a sua mamãe você teve tempo de ver. Mas eu tenho certeza de que ela te amou e vai te amar pra sempre, Duda. Porque afinal você foi a filha dela, a filha que cresceu dentro dela. A filha que eu tenho certeza que ela nunca vai esquecer. Tenho certeza também que seu pai vai pensar em você todos os dias, como um presente que ele ganhou, mas que papai do céu acabou tirando dele por razões que ainda desconhecemos. Você agora é o anjinho deles, Duda. O anjinho que vai proteger minha amiga de todo mal, de toda tristeza que ela tá enfrentando agora. Você vai ser a força dela, o sentindo que ela vai encontrar pra continuar caminhando, continuar seguindo em frente, mas sem nunca te esquecer. Vai ser a luz que mostrará a ela os caminhos menos dolorosos, e também que ela tem muitos amigos aqui, ao lado dela, dispostos a ficar ao seu lado e apoiá-la nesse momento de dificuldade. Quero te pedir pra nunca esquecer dela, Maria Eduarda. Da MULHER maravilhosa que te gerou. Aonde quer que você esteja agora, sei que os seus coraçõs vão ser pra sempre um só... Um só amor, uma só força.
Vá em paz, Duda, e leve com você um pouco do nosso amor!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Hold on!

"Só porque você falhou uma vez, não significa que você vai falhar em tudo. Continue tentando, aguente firme, e sempre, sempre, sempre acredite em si mesma. Porque se você não fizer isso, então quem vai, querida? Então... Mantenha sua cabeça erguida. Mantenha seu queixo para cima. E o mais importante, continue sorrindo. Porque a vida é uma coisa bonita e há muito para sorrir. "

(Marilyn Monroe)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Britney Spears show - Las Vegas

Once upon a time, in a quiet town on an empty street, there was a beautiful and magic music box. And inside the music box lived a girl, a girl so innocente, so pretty, but so alone. And she would sit everyday on her pedestal day and night. And she would dream of the moment when someone would find her... Someone with the key to the music box. And she would think "someone who would watch me dancing forever more... And maybe, just maybe, that someone would be my true love. And he would find a way to free me, and show me the whole wide world. And maybe, just maybe, we would live happily everafter". And so, on that cold winter's night, in that quiet town on that empty street, the girl went back inside her music box, where she continues to wait for her true love. But she knows, deep down in her heart, that when the time comes he'll find her. And when he does, he will love her untill the end of time. But until there a dream will do just fine. So roll fats to your dreams, my darling. Never lose sight of your dreams.

Você não sente realmente a dor,

Você não sente realmente a dor, até ter perdido tudo. Até aqueles que sempre estiveram ao seu lado, mesmo quando você esteve errado e feriu os sentimentos deles, virarem as costas pra você. Porque quando isso acontece, você sabe que foi longe demais. Você sente realmente, na sua cabeça, o peso de um 'tarde demais'. Descobre como é não ter a quem recorrer além daqueles que não podem te ajudar no que você precisa. Eles podem te dar o necessário, mas nunca vão entender que muitas vezes o necessário é aquilo que você nunca mais vai ter. Porque um dia as pessoas cansam. Cansam de sofrer, de chorar, de sempre perder. Elas acabam chegando a conclusão de que você as causou muitas coisas ruins, e quase inevitavelmente escolhem te deixar. Seguir novos caminhos, conhecer novas pessoas. Ter novos amigos, um novo amor.
Você não queria isso, no fundo elas sabem que não. Mas você fez. E elas simplesmente não conseguem te perdoar mais. Não conseguem fingir que nada aconteceu, não conseguem seguir ao seu lado como se você fosse o melhor que elas conseguiriam. Porque elas sabem que não é verdade. Sabem que alguém lá fora as espera além de você. Talvez não alguém que os ame tanto quando você amou, e não os faça tão felizes. Mas talvez também, elas não os façam chorar. E a única coisa que você tem o direito de desejar nesse momento é que elas estejam certas. Porque você sabe que aqueles que agora te viram as costas foram os que mais te fizeram feliz durante todo o caminho, e merecem alguém que esteja à altura deles.